Não ah ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele;

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


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 Já não ouço os teus passos sem direcção definida , os meus olhos procuram-te desesperadamente. Não sinto a tua fragrância que me fazia sentir muitíssimo bem , o que sinto é medo , medo de te perder , saudade , a saudade de te poder tocar sem os verem umas vezes acidentalmente outras não ,tenho saudades dos teus olhos azuis e dos teus cabelos dourados eram eles que iluminavam os meus olhos. Quando apenas faltam cerca de quatro dias para te finalmente poder tocar , ver e tudo o mais , é quando ...
 Até aqui tinha percorrido todo este familiar caminho do medo , sem me deixar cair por completo e agora que o percurso está preste a acabar é quando caiu no buraco localizado neste velho caminho de solidão.
 Chamo por ti dez vezes no mínimo num curto espaço de tempo , mesmo quando a minha voz nítida se torna rouca quase inaudível , o desejo de ter aqui ao pé de mim , para te poder abraçar não desaparece pelo contrario ainda me encoraja mais a gritar pelo teu nome.
 Adormeço ao ritmo da meludia que o meu subconsciente criou enquanto relembrava memórias em que te segredava ao ouvido « AMO-TE meu amor...» e tu me retribuias com um sorriso sincero e me respondias também com um sussurro  quiseres. « Na vida á coisas simples e importantes . Tu não és uma coisa mas sim alguém... Alguém que amo agora e até tu AMO-TE meu amor ...»

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