Não ah ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele;

sábado, 31 de dezembro de 2011

  


   2012
Promessas apenas uma, que tenho a declarar.
 - Prometo-te que te irei amar até ao fim ou até tu quereres , pelo menos.
Desejos tenho muitos , e um deles é :
 - Desejo que me ames tanto , como eu te amo a ti , agora e para o nosso sempre.
Amigos desejo-vos tudo e mais alguma coisa , num bom sentido , como é claro.
 - Cristiana , desejo que este ano , seja como o anterior , desejo que passemos mais um ano de união , cumplicidade e o mais importante , quero que este ano sejas umas das pessoas mais felizes do mundo , que tu e eu , criamos. Família desejo-vos felicidade e saúde , o resto são pormenores.
 2012 espero que seja um ano de alegria , amor , carinho e muito mais , não quero que seja um ano perfeito , porque a perfeição por enquanto não existe na minha vida , mas pode ser que 2012 me diga realmente se existe alguém perfeito para preencher a minha vida...
    

   2011 foi bom mas espero que 2012 seja ainda melhor... Amo-vos a todos!!!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


 « ... »
 Já não ouço os teus passos sem direcção definida , os meus olhos procuram-te desesperadamente. Não sinto a tua fragrância que me fazia sentir muitíssimo bem , o que sinto é medo , medo de te perder , saudade , a saudade de te poder tocar sem os verem umas vezes acidentalmente outras não ,tenho saudades dos teus olhos azuis e dos teus cabelos dourados eram eles que iluminavam os meus olhos. Quando apenas faltam cerca de quatro dias para te finalmente poder tocar , ver e tudo o mais , é quando ...
 Até aqui tinha percorrido todo este familiar caminho do medo , sem me deixar cair por completo e agora que o percurso está preste a acabar é quando caiu no buraco localizado neste velho caminho de solidão.
 Chamo por ti dez vezes no mínimo num curto espaço de tempo , mesmo quando a minha voz nítida se torna rouca quase inaudível , o desejo de ter aqui ao pé de mim , para te poder abraçar não desaparece pelo contrario ainda me encoraja mais a gritar pelo teu nome.
 Adormeço ao ritmo da meludia que o meu subconsciente criou enquanto relembrava memórias em que te segredava ao ouvido « AMO-TE meu amor...» e tu me retribuias com um sorriso sincero e me respondias também com um sussurro  quiseres. « Na vida á coisas simples e importantes . Tu não és uma coisa mas sim alguém... Alguém que amo agora e até tu AMO-TE meu amor ...»

sábado, 17 de dezembro de 2011





Porque foges desta vez? Qual é o motivo que te leva a soltar esses gritos surdos ?
A dor que antes me aturmenteva voltou ao seu dono legitimo , tu .
Fizes-te-me chorar , gritar e até desejar que a minha vida acabasse naqueles momentos ,em que as lágrimas me cegavam ,por completo obrigando-me a fechar os olhos á tua passagem. Foste a minha dor , e por curtos segundos ,a minha felicidade. Durante o tempo em que pude dizer que te amava , sofri por me dares ilusões daquilo que eu tanto desejava alcançar.
 Foste e continuas a ser um monstro. Pensas que a vida é um jogo, no qual te proclamas rei de tudo e de todos , quando afinal não passas de uma pobre alma que não consegue passar por cima do sofrimento por isso embala-o em pacotes , e mandas para os corações de pessoas inocentes ,que não têm culpa nenhuma do teu sofrimento.
 Pergunto o porquê desses  teus gritos , não foste tu que com esses teus olhos de predador me disseste com todas as letras que os meu desejos não poderiam ser realizados porque tu não gostavas nem querias gostar de mim ? Então diz-me agora que me cansei de cair de joelhos em frente dos teus pés e me levantei a custo ,para seguir o meu caminho como se tu não passasses de mais um ser humano , porque sofres com a minha alegria ? Preferiste viver numa mentira na qual tu eras o criador ,do que a seres feliz com alguém que te amava .
 Agora procuras um esquina sombria mas ao mesmo tempo discreta , como antes eu fiz para fugir da dor que me era recebida.
 Não fujas , encara , não grites , sussurra , não trates mal a dor pede-lhe com delicadeza que se vá embora , será assim que a felicidade nos irá aparecer novamente de braços abertos para nos receber ...
 Neste caso para te receber.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011




Dança da união

Ela estava a passear  no parque , que na primavera fora belo , e que agora com o fim do outono e com o decorrer do inverno gélido , se tornara triste. As árvore sem folhas , os arbustos despidos sem as sem as suas belas flores e sem as suas minusculas folhas suaves , o chão era quem agarrava todos esses vestígios que ali indicavam que em tempos tinha existido vida naquele espaço natural .
 Apercebeu-se de que ela , fazia parte daqueles vestígios já secos e em de composição. Á medida que avançava no percurso do seu passeio , milhões de lágrimas invadiram os seus olhos , deixando-os vermelhos e inchados. Derrepente caiu de joelhos no chão e passado cerca de cinco minutos sentiu uma mão no seu ombro esquerdo, virou.se para ver aquem pertencia ,aquela mão desconhecida.
Era de um rapaz loiro , alto e que tinha os olhos como ela , vermelhos e inchados ainda com lágrimas a escorrem-lhe pelo rosto . O seu rosto estava sem expressão , mas via-se nitidamente que ele olhava para a rapariga ajoelhada, ela levantou a custo para ficar frente a frente com aquele rapaz desconhecido.
 Olharam-se sem prenunciar uma única palavra , e assim , sem mais nem menos , o rapaz abraça a rapariga.
 Os seus braços davam aquela rapariga , segurança , conforto e uma estranha sensação de bem estar .
 Os olhos de ambos fecharam-se ao mesmo tempo , agarraram-se um ao outro com mais força , parecia até que tinham medo de que quando se , separassem os seus mundos, aparentemente iguais , desaparecessem .
Mantiveram-se agarrados durante quase meia hora e depois viraram costas um ao outro , sempre sem prenunciarem uma palavra , começaram a andar ao mesmo tempo , mas em direcções opostas.
Todo aquele tempo que estiveram agarrados , parecia que os tinha posto em completa sintonia.
 Cada um andou cerca de quatro metros e meio sempre sem olhar para trás , pararam derrepente , voltaram-se lentamente, olharam-se um minuto ou dois , e correram velozmente para os braços de cada um . Abraçaram-se novamente , mas desta vez não foi como a primeira .
 O vento entoava uma leve melodia , enquanto eles tocavam no rosto .
Ela sentiu a suave pele do rapaz e quando parou de na pele passou a ponta dos dedos pelos seus lábios carnudos do rapaz que conseguiam ser mais suaves que a própria pele.
 Depois de ela o ter tocado , ele levantou a sua mão lentamente e tirou os cabelos que o vento tinha empurrado para o rosto da rapariga , com a ponta dos dedos fechou-lhe os olhos , para que ela se concentra-se no toque , passou os dedos pelos lábios de leve tom de cor-de-rosa , e encostou a sua testa á dela , ficaram assim durante trinta segundos , depois , com o rosto voltado para o chão , juntaram as suas mão - a direita - e começaram a dançar juntamente , com as folhas que pareciam já não ter vida mas que agora dançavam ao sabor do vento.
 A rapariga rodopiada como as bonequinhas das caixas de música , enquanto o rapaz a segurava pela mão mantendo-lhe o equilibriu.
 Ele agarrou-a suave mente pela cintura e ergueu-a , enquanto o vento fazia com que os cabelos dela dançassem também. Rodopiaram juntos , fizeram uma vénia frente a frente , aproximaram-se um do outro até ficarem a poucos milímetros um do outro , olharam-se nos olhos e depois os seus lábios uniram-se. Quando os separaram os seus lábios , ouviram-se inúmeras palmas e imensos assobios , eles pareciam ser os únicos a não ouvirem aquela multidão que os observava já á bastante tempo .
 A primeira vez que falaram , as suas palavras saíram um pouco roucas e ao mesmo tempo.
 As primeiras palavras que dirigiram um ao outro foram :
 " Finalmente encontrei... AMO-TE. "

( O AMOR É CEGO SURDO E MUDO , a maior parte das vezes...)