Não ah ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele;

quarta-feira, 16 de novembro de 2011



Depois de um dia repleto de actividades que a faziam esquecer os seus problemas pessoais , ela chega a casa com as mãos ainda a tremer de tanta adrenalina que no seu corpo estava injectada. Pega no seu portátil , liga-o e preparava-se para ir fazer uma pesquisa na Internet , quando ouve o seu telemóvel a vibrar sobre a mesa que estava mesmo á frente do sofá onde ela estava sentada , observou atentamente o número fixo e não  reconheceu. Atendeu.
 Era do Hospital , para a informar que um rapaz fora atropelado , e corria risco de vida , disseram lhe também que tinham ligado para ela porque o rapaz não possuía qualquer outro número na caixa de números marcados , logo presumiram que ela fosse importante para o rapaz.
 O rapaz que corria risco de vida , chamava-se João ,era ele que ela amava ,mas não queria assumi-lo porque tinha medo de voltar a sofrer por amor.
 Levantou-se rapidamente do sofá onde estivera sentada em estado de choque , ficou assim 15 segundos , depois voltando á realidade , correu porta fora desceu as escadas que pareciam não ter fim.
  Ela vivia a um quilometro e meio do hospital da cidade , e por isso nem se deu ao trabalho de ir de carro , limitou-se a correr sem parar, quando chaga finalmente ao seu destino , dirige-se ao balcão e pergunta pelo rapaz e se o podia ver.
 A senhora que lá estava , foi confirmar nos serviços informáticos do hospital , e disse-lhe que o rapaz estava em estado critico , e que por enquanto ainda não poderia receber visitas do exterior. A rapariga já desmanchada em lágrimas ardentes limita-se a acenar afirmativamente e senta-se ,a pensar na tragédia que sucedera
 « sou tão estúpida , porque é que nunca lhe respondi a uma única mensagem ?!porque é que nunca lhe atendi uma das milhares de chamadas ?! sou tão parva , como é que pude deixar que o medo de voltar a sofrer me dominasse ?! »
 A rapariga levanta-se inconsciente daquilo que estava a fazer, tira o casaco encharcado pela chuva que a acompanhara por todo o caminho, desde que saiu de casa ,até chegar ao hospital , deixa-o de monte no chão , tira os ténis e as meias igualmente encharcados , ata o longo cabelo castanho , num apanhado improvisado tira tudo o que tinha nos bolsos que fosse de valor ( chaves de casa e carteira) e pede ao balcão para lhe guardarem aquelas coisas de valor.E quando pensou em ir á casa de banho lavar o rosto que estava húmido com as suas lágrimas e com a chuva , o seu corpo começa a correr velozmente em  direcção ao quarto onde estaria João.
 « mas porque é que estou a correr?!ainda por cima para o quarto dele , se ele ainda nem pode receber visitas ?!»
Ela não conseguia com que o seu corpo respondesse ás suas ordens : « pára !!! pára »
Mas o seu corpo cada vez corria mais.
 O seu corpo já estava farto de obedecer ás ordens do medo de sofrer e seguiu em vez disso as ordens do desejo de voltar a amar .
 Quando chegou finalmente ao quarto , respirou fundo antes de entrar e pensou : « tu consegues . tu és capaz é só quereres »
Voltou a respirar fundo , abriu a porta espreitou e lá estava ele , deitado na cama situada mais ou menos a meio do quarto com a pouca luz que vinha do céu cinzento e que entrava pela grande janela , a iluminar-lhe o rosto.
  Sentou-se numa cadeira que estava ao do lado direito da cama , ela pegou na mão dele e beijou-a , peidu-lhe perdão , por ter sido tão parva , por nunca lhe ter atendido uma única chamada , por nunca lhe ter respondido a uma mesagem entre milhões.
 Já eram 23h45 e a pobre rapriga adormeceu com os braços sobre a cama e com a cabeça sobre estes. Quando acordou ,João já estava  acordado com a mão sobre a sua cabeça e a olhar para ela .
 Conversaram durante um longo momento e chegaram á conclusão que não poiam viver um sem o outro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011




Naquele dia frio , sentada nas escadas frias abraçada ao meu mais que tudo , no momento em que me dão uma noticia que me deixou aterrorizada. Estar sentada no solo frio e escuro que me relembrava aqueles momentos de fraqueza pelos quais em tempos passei , o tempo parecia ter congelado com aquele frio de rachar ,pelo que meros segundos, me pareceram uma vida de milhares de anos a reflectir sobre o passado e sobre como poderia vir a ser o meu futuro, ou o meu tão desejado "nós" , saber que progedicavas a tua saúde por um simples e horrendo vicio. Só o facto de saber que por cada cigarro que fumas ou fumavas , esse pormenor neste momento de incerteza da minha vida não interessa muito , deste cabo de vários dias repletos de sorrisos de brincadeiras entre muitas outras coisas...
Saber que esse vicio te pode matar dá cabo de mim, aos poucos e poucos chegando ao ponto de vacilar em  momentos de glória.
 Não sei como és capaz de alimentar esse vicio sabendo que ele te projedica com elevada tacha de mau estar  nem, o porquê de o fazeres, mas sinceramente também não quero saber o porquê desse teu vicio mortal.
 Apenas quero que o troques , assim como mudas de roupa todos os dias , quero que tenhas uma longa vida de glória e orgulho em ti e nos que amas.
  E agora deitada no recanto mais negro do meu quarto cheio de memórias felizes e desgostos emoldurados nas paredes que transparencem todo o meu passado , penso se fosse ao contrário , imaginar que seria eu a ter esse vicio maligno e não tu , que fosses tu a ficar "doente" por causa de o medo que o que te tinham dito era verdade ou não...
  Por muito que tente não me consigo imaginar-me no café, ás escondidas, com um cigarro entre os dedos e a expulsar aquele fumo orrendo da minha boca inesperiente , também não te consigo imaginar a faze-lo ,por isso quis e continuo a crer que esse vicio nojento e mortal não fassa parte do teu ser ,que visto aos meus olhos , é um ser complectamente perfeito .

sábado, 5 de novembro de 2011

Este texto não é sobre mim mas sim sobre uma pessoa que para mim é o meu mais que tudo



Estava perdida naquela floresta da desilusão quando me encontraste. Estava fraca e tu salvaste-me, pegaste-me daquele chão imundo ,que me sujava pelo exterior e me sujava a alma ,que estava estilhaçada em pedaços aguçados que começavam a ferir gravemente aqueles sentimentos que em tempos fizeram de mim feliz. juntos subimos e dechemos aqueles degraus infinitos que pareciam não ter prencipio nem fim, o vento forte atrapalhava-nos , mas nem assim desistimos, de mãos dadas enfrentamo-lo com todas as nossas forças . Fomos felizes a enfrentar as nossas batalhas , mas agora  dessidiste acabar com toda a nossa história .
 Deixaste-me outra vez naquela floresta tão bem conhecida ,mas desta vez ela consome-me de tal forma que não me consigo levantar ...


sexta-feira, 4 de novembro de 2011




« desiludiste quem te amava , e a quem te considerava apenas um amigo verdadeiro , tens estanpado na tua cara que não és capaz de assumir a tua derrota como pessoa , fazes mil e uma juras de amor , pedes imensas promeças para depois acabares tudo com um simples "desculpa mas preciso de pensar , amo-te muito meu amor " , és um fraco , nem para assumires que tens que fazer isto ou aquilo és capaz de fazer cara a cara »
 Uma jura de amor tua é equivalente a mil euma desilusões !!!