Não ah ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele;

sexta-feira, 13 de abril de 2012




«Descrição...»


Já anoiteceu , a chuva permanece, e o vento faz-se ouvir.
A ausência é notada , o frio é sentido e as lágrimas surgem.
A almofada onde um nome está escrito é apertada contra o peito.
O corpo treme , a janela está aberta por onde entra o vento que faz esvoaçar os cortinados já fechados.
Os cães ladrão.
O medo torna-se mais forte, as lágrimas que foram concebidas no coração , nasceram nos olhos, viveram no rosto e que morreram nos lábios acabaram finalmente , deixando o seu rasto. O medo começava a adormecer , os olhos começavam a fechar-se, o corpo a enroscar-se e o frio a ser disfarçado com os cobertores.
Por fim adormece , sonha com um rapaz loiro, alto, de olhos azuis, ele parece ser ou estar feliz. Havia uma rapariga a observa-lo , tinha um sorriso parvo nos lábios , ia na sua direcção , abraçou-o...
«...»
      -Foi só mais um sonho...

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