Naquela sombra onde reina a escuridão e que nela está o medo que se alimenta da obsessão , está aquela rapariga , de  cabelos compridos e despenteados , com as roupas rasgadas. Nos seus olhos identificamos a raiva, a obsessão , o sofrimento de uma vida cruel. O seu corpo treme , mas não por frio , são os seus sentimentos a exporem se  e ao ar da atmosfera. Os seus dedos estão feridos. Os seus olhos estão negros e a sua alma está desfeita. Nas suas mãos está uma faca , ela quer acabar com aquele sofrimento constante. Estava sol mas aquela ruela estava bastante sombria  de tão escura que permanecia. Não havia quase ninguém a rua. Ela lá escondida na parte mais escura , foi descoberta por um rapaz , com boa aparência , de olhos azuis e reluzentes , o seu cabelo estava bem penteado com a sua popa. Nos seus lábios estava desenhada a preocupação: Perguntou-lhe o porquê de ela estar naquele estado , a voz não era estranha a rapariga...

 O rapam recém-chegado não obteve resposta , tirou-lhe a faca das mãos  lançou-a para um canto mais luminoso , para quando ela a fosse buscar ele visse como ela estava e quem era mais facilmente. 

Ela ainda estava pior do que parecia , os seus pulsos estavam a sangrar , os olhos tinham a maquilhagem negra toda borratada piorando ainda mais o negro que estava em volta dos seus olhos castanhos. Por baixo de cada rasgam na roupa estava um golpe profundo na pele , tinha três na barriga e no peito , dezenas deles nos braços e nas pernas , no rosto tinha mais três. Parecia ter partido a cabeça pelo menos sangrava bastante e a ferida era gigantesca.

O rapaz foi atrás dela , agarrou-a pelos braços impedindo assim que ela se movesse. Era ele o ex-namorado dela, entre olharam.se durante breves momentos.

 Ela não comia à três dias e andava a perder muito sangue nesse entretanto.

Perdeu as forças e caiu nos braços dele. Foi o fim. 

Morreu perto de quem amava como sempre quisera.